segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Desci hoje 2000 degraus...

Perdi hoje mais uma batalha...
Perdi lá num buraco sujo,
meus valores, tudo que acreditava ser amor.
Perdi uma guerra invisível
contra algo que é irreversível.
A pedra que constrói o castelo, me destruiu!
a escada não se ergueu
o castelo era de lata
o bafo quente me cozinhou.
No buraco sujo, deixei o que sobrou de mim
corpo inerte, salgado com lágrimas.
Morri um pouquinho por lá.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pedaços de mulher menina


Cada poema que escrevo é um pedacinho de mim
é uma parte de mim que ponho no papel,
são meus amores, dissabores, meus erros e acertos,
são meus dias, meu cotidiano.
São minhas histórias, que crio, recrio.. invento!
São minhas agruras, minhas doçuras...
São assim como eu... o incerto,
o previsível, o meu yin e meu yang.
é a fera incontida...é cordeiro manso.
São fragmentos da minha alma...
São assim.. pedacinhos de mim!

O que eu espero...

De tudo ficam três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando…
A certeza de que precisamos continuar…
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar…
Portanto, devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo…
Da queda, um passo de dança…
Do medo, uma escada…
Do sonho, uma ponte…
Da procura, um encontro…
Fernando Pessoa

domingo, 1 de novembro de 2009

(...)Vão falar, que você não é nada,
vão falar que você usa drogas,
que anda bebendo e que está perdido...
e não importa o que você dissesse,
que seria desmentido,
Se eu for ligar, pro que é que vão falar,
não faço nada!