Ouve AGORA, o poema que eu fiz
na tentativa vã
de simplesmente te esquecer.
Escuta AGORA meu grito
em meio ao teu silêncio.
Vê AGORA, minhas lágrimas
que correm fartas pelo rosto.
Abraça AGORA este corpo
que já foi seu...
Beija-me então AGORA pela última vez
para que eu leve comigo
para onde quer
que o vento me carregue
A doçura indizível do teu beijo
e o calor do teu corpo...
Ouve AGORA! Peço-te.... Este poema
E me liberta desta prisão
na qual estou presa,
Por minha própria vontade
AGORA, agonia da hora.
(...) e como quisera eu, sussurrar algumas palavras, para desatar o nó da garganta, para desaguar o rio que corre dentro de mim. Como para gritar ao mundo algumas palavras, dizer: EU ESTOU AQUI!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Pai! Afasta de mim esta boca.
Afasta de mim este corpo quente...
Tira de mim a força louca
que tanto me atrapalha a mente...
Pai! Afasta de mim o sofrimento
de não ter nem por um momento
a atenção dos olhos deste homem,
pois perto dele as palavras somem.
Por que ele detém todos os meus pensamentos
e são dele todos os meus sentimentos.
Pai, afasta de mim o sorriso,
os olhos sem juízo
Afasta, afasta... mande tudo embora...
Pois minha alma agora chora...
Leve-o e atire-o ao vento
faça com que desapareça
deste meu inútil tormento.
Que ele suma da minha cabeça!
(Cynthia de Almeida)
Afasta de mim este corpo quente...
Tira de mim a força louca
que tanto me atrapalha a mente...
Pai! Afasta de mim o sofrimento
de não ter nem por um momento
a atenção dos olhos deste homem,
pois perto dele as palavras somem.
Por que ele detém todos os meus pensamentos
e são dele todos os meus sentimentos.
Pai, afasta de mim o sorriso,
os olhos sem juízo
Afasta, afasta... mande tudo embora...
Pois minha alma agora chora...
Leve-o e atire-o ao vento
faça com que desapareça
deste meu inútil tormento.
Que ele suma da minha cabeça!
(Cynthia de Almeida)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Esperança é algo que já não tenho mais. Voou do varal numa noite qualquer. O mesmo varal onde pendurei minha fé. Voou também. Nem vi. Venta muito por aqui. Nada fica firme por muito tempo. As roupas não secam, somem. Voam sei lá pra onde. Já não sei o que vestir quando me convidam. Por isso nunca aceito. Fico em casa com satisfação. Vou até o quintal e aproveito o tempo para estender fotos, passados, sonhos. Tudo no mesmo varal. Só pra tirar o mofo, tomar um ar. Mas sempre voam. Voam sei lá pra onde. E eu vou perdendo as peças da minha história. Uma por uma. Tudo que eu amo desaparece. Do quintal da minha casa, nem dá pra ver o seu. Mas imagino que lá no fundo, num cantinho, também tenha um varal. O seu varal. Onde não venta. E devem estar pendurados: meu sorriso, minhas certezas, minha fé. Quem sabe um dia bate um vento e, de tão forte, te faça trazer tudo de volta o que sempre foi meu. E falta. No meu quintal. O tempo voa enquanto espero. Estendo a vida num varal. Esperança já não há. Voou sei lá pra onde. Nada fica firme por muito tempo. E venta muito por aqui.
(Maíra Viana- O Varal)
Esperando Esperança...
Quantas vezes mais terei que retocar a maquiagem até você chegar? Ás vezes eu olho embaixo da cama, atrás do armário, dentro da geladeira, nas gavetas da sala, quem sabe eu te encontro, no lugar certo, só pra ser mais feliz, bem assim por acaso...
Quantas vezes mais as estrelas cadentes vão me virar a cara negando um pedido? Às vezes eu rezo, acendo uma vela, faço uma prece, jogo minha fé pela janela, depois me arrependo, vou lá, pego de volta, toda molhada, estendo no varal, vento que seca, tempo que passa, e você, nada...
Quantas vezes mais vou duvidar da sua existência? Será que estás o tempo todo aqui, como um fantasma, a me acompanhar, sem que eu perceba, na minha cegueira, tua presença invisível, espalhada pela sala, espírito zombeteiro, acenando pra mim, e eu, nada...
Quantas vezes mais você vai gritar mesmo sabendo que eu não posso te ouvir? Canta uma música, gesticula, faz mímica, tenta qualquer coisa, eu preciso te ver, não desiste de mim, fica um pouco mais, toma um gole de café, puxa uma cadeira, olha umas fotos, acende um cigarro...
Quantas vezes mais terei que me desfazer para te encontrar? Eu ando pela casa, troco os moveis de lugar, mudo a cor do cabelo, jogo as fotos pela janela, depois me arrependo, vou lá, pego todas de volta, estendo no varal, amareladas, tempo que mancha, vento que passa, e você, quase posso te ver, em cada uma delas: perto de mim fazendo careta, sorrindo atrás de uma árvore, correndo por entre nuvens num dia de sol....
Quantas vezes mais terei que lembrar a mim mesma onde foi que eu guardei a minha felicidade? Às vezes eu assobio enquanto penduro a fé no varal, me olho no espelho enquanto você se esconde do tempo num porta-retrato, cativo o prazer dessa incessante busca, fecho os olhos aos acenos e continuo procurando, nos lugares errados, só pra ser mais infeliz, bem assim por acaso...
( Esperando Esperança- Maíra Viana)
(Maíra Viana- O Varal)
Esperando Esperança...
Quantas vezes mais terei que retocar a maquiagem até você chegar? Ás vezes eu olho embaixo da cama, atrás do armário, dentro da geladeira, nas gavetas da sala, quem sabe eu te encontro, no lugar certo, só pra ser mais feliz, bem assim por acaso...
Quantas vezes mais as estrelas cadentes vão me virar a cara negando um pedido? Às vezes eu rezo, acendo uma vela, faço uma prece, jogo minha fé pela janela, depois me arrependo, vou lá, pego de volta, toda molhada, estendo no varal, vento que seca, tempo que passa, e você, nada...
Quantas vezes mais vou duvidar da sua existência? Será que estás o tempo todo aqui, como um fantasma, a me acompanhar, sem que eu perceba, na minha cegueira, tua presença invisível, espalhada pela sala, espírito zombeteiro, acenando pra mim, e eu, nada...
Quantas vezes mais você vai gritar mesmo sabendo que eu não posso te ouvir? Canta uma música, gesticula, faz mímica, tenta qualquer coisa, eu preciso te ver, não desiste de mim, fica um pouco mais, toma um gole de café, puxa uma cadeira, olha umas fotos, acende um cigarro...
Quantas vezes mais terei que me desfazer para te encontrar? Eu ando pela casa, troco os moveis de lugar, mudo a cor do cabelo, jogo as fotos pela janela, depois me arrependo, vou lá, pego todas de volta, estendo no varal, amareladas, tempo que mancha, vento que passa, e você, quase posso te ver, em cada uma delas: perto de mim fazendo careta, sorrindo atrás de uma árvore, correndo por entre nuvens num dia de sol....
Quantas vezes mais terei que lembrar a mim mesma onde foi que eu guardei a minha felicidade? Às vezes eu assobio enquanto penduro a fé no varal, me olho no espelho enquanto você se esconde do tempo num porta-retrato, cativo o prazer dessa incessante busca, fecho os olhos aos acenos e continuo procurando, nos lugares errados, só pra ser mais infeliz, bem assim por acaso...
( Esperando Esperança- Maíra Viana)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
São os sonhos simples, da mulher menina.
São os gestos nem sempre sutis...
É a infindável procura por algo que a mantenha aquecida.
São os desejos da mulher,
Os sonhos da menina.
É o cotidiano agitado,
São as conversas de mesa de bar,
As discussões sobre amigos e amores.
Sobe, desce, caminha, pára.
Beija, abraça, grita, chora... e chora...
E depois sorri um sorriso confortante.
Planta,colhe... Semeia saberes ,duvidas, dívidas...
Bate, apanha, socorre, e chora.
Repreende, é repreendida, reflete.
E a pergunta de sempre, viver faz sentido?
São os gestos nem sempre sutis...
É a infindável procura por algo que a mantenha aquecida.
São os desejos da mulher,
Os sonhos da menina.
É o cotidiano agitado,
São as conversas de mesa de bar,
As discussões sobre amigos e amores.
Sobe, desce, caminha, pára.
Beija, abraça, grita, chora... e chora...
E depois sorri um sorriso confortante.
Planta,colhe... Semeia saberes ,duvidas, dívidas...
Bate, apanha, socorre, e chora.
Repreende, é repreendida, reflete.
E a pergunta de sempre, viver faz sentido?
sábado, 6 de março de 2010
Não tente me dar regras pra viver,
Não tente me entender...
Não tente regular meu pensamento, minha vida, o que tenho
Não me venha com horários, planilhas...
Eu não sei andar em linha reta,
Eu não tenho limites
Eu só sei andar no meio fio!
Eu sou isso ai, essa metamorfose
Às vezes quietude, calmaria
Às vezes avassaladora loucura
Numa Tsuname que eu não sei onde vai terminar e se vai terminar
Eu não quero que o fim justifique os meios...
Eu quero os meios, o alternativo e o intermediario...
Nem sim , nem não...
Eu quero muito mais dessa aventura insana chamada vida...
Pra que cama? Pra que teto?
Eu quero ver as estrelas, sentir o vento na cara, olhar a lua
Bagunçar o cabelo e sair do bar de pés no chão.
Não quero falar sério
Tudo que eu gosto faz mal ou engorda ou é fora da lei,
Pra que porta? Pular a janela é muito mais emocionante
Eu quero muito mais de tudo isso... Porque eu sou paixão!
Não tente me entender...
Não tente regular meu pensamento, minha vida, o que tenho
Não me venha com horários, planilhas...
Eu não sei andar em linha reta,
Eu não tenho limites
Eu só sei andar no meio fio!
Eu sou isso ai, essa metamorfose
Às vezes quietude, calmaria
Às vezes avassaladora loucura
Numa Tsuname que eu não sei onde vai terminar e se vai terminar
Eu não quero que o fim justifique os meios...
Eu quero os meios, o alternativo e o intermediario...
Nem sim , nem não...
Eu quero muito mais dessa aventura insana chamada vida...
Pra que cama? Pra que teto?
Eu quero ver as estrelas, sentir o vento na cara, olhar a lua
Bagunçar o cabelo e sair do bar de pés no chão.
Não quero falar sério
Tudo que eu gosto faz mal ou engorda ou é fora da lei,
Pra que porta? Pular a janela é muito mais emocionante
Eu quero muito mais de tudo isso... Porque eu sou paixão!
quarta-feira, 3 de março de 2010
Brisa
Vendaval...leve brisa,que dissimuladamente tomou grande proporção.
Ventinho leve, quem te deixou ficar tão forte assim?
Vento forte que tira do lugar tudo que já estava solidificado,
morto e enterrado.
Leve brisa, leve a brisa, leva a brisa até os lábios dele,
bagunça-lhe o cabelo, diz que eu estou aqui.
Leve brisa, traga aqui a brisa com o cheiro dele,
Traga o calor, o abraço, traga o gosto do beijo...
Vendaval, redemoinho se acalme, me acalme, e não me atormente mais.
Ventinho leve, quem te deixou ficar tão forte assim?
Vento forte que tira do lugar tudo que já estava solidificado,
morto e enterrado.
Leve brisa, leve a brisa, leva a brisa até os lábios dele,
bagunça-lhe o cabelo, diz que eu estou aqui.
Leve brisa, traga aqui a brisa com o cheiro dele,
Traga o calor, o abraço, traga o gosto do beijo...
Vendaval, redemoinho se acalme, me acalme, e não me atormente mais.
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